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CONVIDADOS

Denilson Baniwa

(Baniwa, Amazonas)
Denilson Baniwa, do povo indígena Baniwa é natural do Rio Negro, interior do Amazonas. É artista visual e seus trabalhos vão desde sua vivência enquanto ser indígena ao metafórico que se apropria de ícones ocidentais para comunicar a luta e pensamento indígena brasileiro, usando como suporte canvas, instalações e meios digitais.  É co-fundador da Rádio Yandê que, através da etnocomunicação, mostra a voz das populações indígenas e as coloca como protagonistas dentro da sociedade nacional. Além disso, como youtuber/comunicador busca mostrar como é para um indígena sair da sua região/comunidade e viver/conviver na realidade da cidade grande frente os desafios, preconceitos existentes e a luta pela afirmação da identidade nos contrastes entre a cultura indígena e a da cidade.

Tonico Benites

(Guarani Kaiowa, Mato Grosso do Sul)

Guarani Kaiowa da Terra Indígena Sassoró, é Liderança Indígena e Antropólogo. Tonico é doutor em Antropologia Social pela UFRJ e também parte do Conselho da Aty Guasu, assembleias guarani e kaiowá que tem como objetivo fazer frente ao processo sistemático de etnocídio, expulsão e dispersão forçada das famílias extensas indígenas do seu território tradicional. Desenvolveu uma extensa pesquisa e mapeamento sobre a violência perpetrada contra as comunidades indígenas no Brasil, é co-diretor e co-roteirista da minisérie “O mistério de Nhemyroin”, cujo tema é o alto índice de suicídios indígenas em três regiões do país, como também foi consultor do filme “Martírio”de Vincent Carelli.

Jhonn Nara Gomes

​(Guarani-Kaiowa, Mato Grosso)

Jhonn Nara Gomes é uma jovem liderança política da Tekoha Guayvyry (MT), onde atualmente reside, no movimento indígena Guarani-Kaiowa e na Retomada Aty Jovem (RAJ). Formou-se em cinema pelo Programa de Extensão Imagem Canto Palavra no Território Guarani e Kaiowa (2014 e 2016) e é co-diretora de "Ava Marangatu" (2016) e “Ava Yvy Vera - A Terra do Povo do Raio" (2016), filme que recebeu diversos prêmios como, "melhor documentário no Cine Kurumin (2017)", "CachoeiraDoc (2017)" por Júri popular e pelo Júri Oficial e "Inovação da Narrativa Fotográfica – 9ª semana dos realizadores (2017)". John Nara, em 2015, representando as crianças indígenas, participou do Prêmio das Crianças do Mundo na Suécia.

Alberto Alvares

​(Guarani Nhãndewa, Rio de Janeiro)

Cineasta indígena da etnia Guarani Nhãndewa, Mato Grosso do Sul, é também ator, professor e tradutor de Guarani. Em 2010 começou a se dedicar ao audiovisual, como realizador e formador, e desde então vem realizando seus projetos a partir do Laboratório do Filme Etnográfico – UFF, do Museu do Índio/FUNAI e do Observatório da Educação Escolar Indígena – FAE/ UFMG, instituição que me graduei em Licenciatura Intercultural para Educadores Indígenas. Foi professor de audiovisual na formação de cineastas indígenas em Biguaçu, Santa Catarina (2013); em Paranhos, Mato Grosso do Sul (2014) e no Projeto da Série de TV “Amanajé, o mensageiro do futuro” (2016).

José Cirilo Morinoco

(Guarani Mbyá, Rio Grande do Sul)

Liderança Mbyá-Guarani, Cirilo é um  estudioso do Mbyá Rekó, filosofia originária Guarani, e também se dedica ao entendimento do mundo do juruá (não indígena). Atualmente, vive na Aldeia Anhetenguá, em Porto Alegre (RS). Liderança nas retomadas de Maquiné e Terra de Areia.

Tauana Kalapalo

(Kalapalo, Xingu)

É cineasta indígena, tendo realizado diversas formações com a ONG Vídeo nas Aldeias. Dirigiu o filme curta-metragem "Inhu" (2012) e o longa "Etepe" (2014) vinculados ao ProdoCult Museu do Índio (UFRJ). Também atuou na direção de fotografia e som do filme "Língua de Peixe", de Takumã Kuikuro (2013) e na direção dos filmes "Itande Uguhutu Andonhela - Sobre o Casamento" (2018) e "Massope Unguhutu – Reclusão Tradicional" (2018).

Iracema Gãh Té Nascimento

(Kaingang, Rio Grande do Sul)

Liderança, Kujá (xamã) do povo Kaingang e pesquisadora da Ação Saberes Indígenas na Escola, projeto do Ministério da Educação (promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) no núcleo de atuação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iracema, a partir dos seus saberes tradicionais e sua atuação política, participa da formação de professores, jovens, crianças e lideranças Kaingang do RS.

Haya Kalapalo

(Kalapalo, Xingu)

Participou da realização do livro e vídeos "Jogos e Brincadeiras Kalapalo" do Sesc-SP (2006). Produziu e dirigiu o filme "Osiba Kangamuke - vamos lá, criançada" (2016) e produziu os filmes o filme curta-metragem "Inhu" (2012) e o longa "Etepe" (2014), vinculados ao ProdoCult Museu do Índio (UFRJ).

Pedro Garcia

(Kaingang, Rio Grande do Sul)
Kujá (xamã) do povo Kaingang e filho do ancião mais velho deste povo, Jorge Garcia. Pedro é pesquisadora da Ação Saberes Indígenas na Escola, projeto do Ministério da Educação (promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) no núcleo de atuação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A partir dos conhecimentos ancestrais e das potências provenientes do mato, circula entre Terras Indígenas, participando da formação dos jovens e lideranças e residindo, atualmente, na Terra Indígena Fó Xá, localizada no município de Lajeado.

Cristine Takuá

(Mbyá-Guarani, São Paulo)

Cristine Takuá é filósofa, educadora e artesã indígena, vive na aldeia do Rio Silveira, São Paulo. Trabalha e estuda há mais de 10 anos plantas medicinais. Nessa Tekoa é professora da Escola Estadual Indígena Txeru Ba’e Kuai’ e também auxilia nos trabalhos  espirituais na casa de reza, Opy. É Fundadora e Conselheira do Instituto Maracá e represente por SP na Comissão Guarani Yvyrupa (CGY). Também é representante do núcleo de educação indígena dentro da Secretaria de Educação de São Paulo e membro fundadora do FAPISP ( Fórum de articulação dos professores indígenas do Estado de SP).

Carlos Papa

(Guarani Mbya, São Paulo)
Carlos Papá Mirim Poty é rezador e seguidor dos trabalhos espirituais ensinados por seu pai, que foi um grande pajé de sua comunidade. Também  é cineasta indígena do povo Guarani Mbya. Trabalha há mais de 20 anos com produções audiovisuais, com o objetivo de fortalecer e valorizar a cultura guarani mbya por meio da realização de documentários, filmes e oficinas culturais para os jovens. Vive na aldeia do Rio Silveira, onde participa das decisões coletivas e busca ajudar a sua comunidade a encontrar caminhos para viver melhor. É Fundador e Conselheiro do Instituto Maracá e conselheiro da ONG NHANDEPA( Nhanderu/Epa Kuxipa).

​Gerson Gomes

(Guarani Mbyá, Rio Grande do Sul)
Gerson Gomes Werhá faz parte e é um dos iniciadores do Coletivo audiovisual de jovens Mbyá-Guarani, Comunicação Kuery. O coletivo formou-se em outubro de 2012 a partir da necessidade apontada pelas lideranças indígenas de registrar a vida e o cotidiano nas aldeias. O coletivo teve continuidade realizando documentários e vídeos que buscam dar uma maior visibilidade ao povo Guarani.

Matsi Waura Txucarramae

(Kayapó Waura, Mato Grosso)
Matsi Waura Txucarramae é do povo do Povo kayapó Waura do Parque Nacional do Xingu e mora no norte do Mato Grosso na cidade de Colider. Participa do Coletivo Mebemgokrê Nyre, criado em 2012, que busca fortalecer os saberes Mebemgokrê. O Coletivo realiza atividades de prevenção em parceria com a saúde indígena, palestras em parceria com a FUNAI e com o Instituto Raoni, ações com contadores de histórias, guerreiros e guerreiras, artesãs e artesões, raizeiros, anciãos e anciãs e pajés do povo Kayapó Waura. Há dois anos, Matsi começou a compor canções, expressando sua luta também através da música. 

Daniel Kuaray Papa

(Guarani Mbya, Rio Grande do Sul)
Professor de língua Guarani e artes na Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental “Karaí Arandu”, localizada no Tekoà Jatai'ty, Terra Indígena do Cantagalo, Viamão, RS. Foi pesquisador da III edição da Rede de Saberes Indígenas na Escola (no núcleo de atuação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e atualmente cursa Artes Visuais e licenciatura no Instituto de Artes da UFRGS. Nos seus trabalhos, combina a vivência e os saberes dos antepassados com os saberes da atualidade.

Douglas Jacinto da Rosa 

(Kaingang, Rio Grande do Sul)
Do Povo Indígena Kaingang, atua junto do movimento social indígena no estado do Rio Grande do Sul e, atualmente, é representante deste Estado no conselho nacional de política indigenista. no CNPI atua na câmara temática territorialidade, proteção e gestão territorial. graduou em gestão ambiental na UFPR e hoje é mestrando em antropologia na UFRGS

Alexandre Maxacali

(Maxakali, Minas Gerais)
Da Aldeia Verde (Reserva Maxakali), em Ladainha/MG, é membro do coletivo audiovisual Pajé Filmes. Trabalhou, ao lado de Isael Maxakali, nos filmes "o Dilúvio Maxakali" e "Kakxop Pit Hãmkoxuk Xop Te Yumugãhã (Iniciação Dos Filhos Espíritos Da Terra)".

Aline Domingos Kaingang

(Kaingang, Rio Grande do Sul)
Aline Domingos Kaingang é militante do movimento indígena e graduanda em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bolsista no programa de educação tutorial Conexão Políticas Públicas de Juventude. Na sua trajetória na universidade, foi iniciadora do Coletivo GAIN (Grupo de Acolhimento de Estudantes Indígenas).
 

André Benites

(Guarani Mbyá, Rio Grande do Sul)
Liderança Mbyá-Guarani. Em 2006 fez parte do projeto Pequeno Cineasta, como realizador e formador, trazendo novas possibilidades e aprendizados aos mais jovens. Iniciou a retomada de terras mbyá no litoral do Rio Grande do Sul, o atual Tekoa Ka'aguy Porã, localizada na estrada RS 484, no km 05, município de Maquiné - RS. Nessa Terra Indígena, iniciou a escola autônoma Teko Jeapo, cultura em ação, propondo pensar uma educação com base no plano de vida mbya-kuery, em uma forma de ensino que parte da curiosidade e interesse das crianças.

Timóteo Karai Mirim

(Guarani Mbya, Rio Grande do Sul)
Liderança Mbyá-Guarani, participou de retomadas como da Terra Indígena do Cantagalo/Viamão, Morro dos Cavalos/Santa Catarina, Terra do Arado Velho/Porto Alegre.
 

Ariel Kuaray Ortega

(Guarani Mbya, Rio Grande do Sul)
Ariel Kuaray Ortega é cineasta e reside na Terra Indígena Mbyá-Guarani, Tekoà Koenju, localizada em São Miguel das Missões. Faz parte do Vídeo nas Aldeias desde 2007, quando foi idealizada e realizada a primeira oficina de vídeo na Tekoà Koenju e na Tekoà Anhetengua, Terra Indígena Mbyá-Guarani localizada na Lomba do Pinheiro em Porto Alegre. Faz parte do Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema e do Coletivo Ara Pyau de Cine. Realizou diversos filmes, como "Duas Aldeias Uma Caminhada", "Bicicletas de Nhanderu", "Desterro Guarani", "Tava a casa de Pedra", "No Caminho com Mário". Atualmente está dirigindo seu primeiro ficção-documentário, que será lançado no final do ano de 2018.

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